A dependência química é tratável, embora seja igualmente verdade que se livrar do vício requer comprometimento, apoio e, muitas vezes, intervenção profissional.
É importante lembrar que a dependência química não é uma fraqueza ou uma falha de caráter.
Na realidade é uma doença com sintomas incapacitantes que se tornam progressivamente piores com o tempo.
Mesmo porque as drogas são produtos químicos que mudam a forma como o cérebro funciona e com o tempo, pode tornar muito difícil para alguém parar de usá-las mesmo quando eles estão fortemente motivados a fazê-lo.
O vício é uma doença complexa que requer muito mais além do que apenas o desejo de parar e durante o processo de abstinência se torna desafiador a todos os envolvidos.
Entretanto pessoas que deixaram de usar estas substancias psicoativas relatam que o prazer é imensamente maior do que o próprio uso das mesmas.
Então, se o vício químico e a dependência envolvem mais do que apenas força de vontade, por que algumas pessoas se tornam viciadas enquanto outras não?
Os pesquisadores ainda não sabem totalmente a resposta para essa pergunta, mas certos fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver um vício em drogas ou álcool:
Começando cedo: Experimentar drogas em uma idade mais precoce torna mais provável que o uso progrida para o vício à medida que a pessoa envelhece.
Estas substâncias afetam vários aspectos do desenvolvimento físico, mental e emocional logo na juventude.
Biologia: A genética é responsável por cerca de metade do risco de alguém se tornar viciado em drogas ou álcool.
Estamos falando de predisposição e não de obrigatoriedade viciante.
Ambiente: Fatores como abuso de substâncias em membros da família, viver em um bairro ou comunidade onde acesso as drogas seja mais fácil, ou forte pressão para usar na escola influenciam as chances de uma pessoa experimentar ou abusar de drogas, o que pode levar à dependência química